Não me é permitido pensar nisso, pela minha natureza idealista. Vejo, cá dentro, partes de fantasia que não sei se alguma vez se vão tornar reais. Sinto as mesmas sensações, que sinto quando cai o inverno sobre a atmosfera – o frio – alguma coisa me liga, mesmo na distância infinita da realidade que mergulhaContinuar lendo “Hibernus”
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Setenta Vezes Sete
Estou com trinta. Hoje é domingo e apeteceu-me falar sobre realidades. Estava sentada, quando uma coisa me saltou à vista. Imediatamente, proferi silenciosamente, teorias acerca, teorias essas, que de repente me levaram a um excesso de realidade – sofro muitas vezes deste síndrome – excesso de realidade – já escrevi sobre ele. E entretanto lembrei-meContinuar lendo “Setenta Vezes Sete”
(Excesso de) Lucidez
Gozo de um excesso de lucidez. Quem não pensa, não sabe. Não se conhece, nem conhece os labirintos do mistério, das perguntas, das justificações, das probabilidades… Quem pensa demais, sofre demais, sente demais, mas goza de qualquer coisa que não sabe bem definir, talvez um excesso de lucidez, de pensamentos compulsivos, ou de um estadoContinuar lendo “(Excesso de) Lucidez”
(Não há) Vácuo
Hoje queria dizer muita coisa a todas as vezes que duvidei dos meus momentos – hoje, a dúvida já não suga a vitalidade da minha crença, nem sequer sujeito a minha mente a tantas interrogações sobre o tempo – foi com o tempo que aprendi sobre o meu (próprio) momento. A imensidão da força daContinuar lendo “(Não há) Vácuo”
Desapego das portas do Mundo
Se eu não tivesse o espacinho, sozinha, comigo mesma, nunca me conseguiria expressar a escrever. Minha solitude tem razão e motivo. Quem se questiona, precisa de sossego. De desapego das portas do Mundo. Há algo em mim que é inexpugnávelmente meu. Há uma intimidade comigo mesma inquebrável. Não há ninguém no mundo, com quem euContinuar lendo “Desapego das portas do Mundo”
Primeiramente, viver
É a força. Não é aquela que exerces quando levantas um peso, hoje em dia, nos ginásios. É aquela que está nas entranhas da alma. Na mente. Aquela força que faz dar um murro na mesa e dizer “chegou a hora” – “se é isto que é preciso fazer, é isto que eu vou fazer”Continuar lendo “Primeiramente, viver”
Não (te) Apegues
Não te apegues. Lembra-te que só precisas respirar, que respirar e sentir é a única coisa realmente indispensável na vida. Não te apegues, o mundo não é teu, meu, nem de ninguém, as pessoas são pássaros, o tempo sempre transforma tudo, e aqui, o para sempre, é nada. Não te apagues ao que é mutável.Continuar lendo “Não (te) Apegues”
Escrevo para ti, que querias estar no colo das Estrelas
Escrevo para ti, que sentes que a Terra não te pertence, que buscas força e apoio olhando as estrelas, que te movimentas, escolhes e tomas decisões através dos movimentos planetários. Escrevo para ti, que sentes saudade de um sítio longínquo, o qual, provavelmente não tens memória, mas o sentes vivo, presente, no teu coração, noContinuar lendo “Escrevo para ti, que querias estar no colo das Estrelas”
Eremita
A mente sempre apresenta um milhão de expectativas, um milhão de razões, um milhão de bloqueios. É por isso que eu acho os animais os seres mais livres. Não raciocinam. São guiados pelos sentidos, pelo natureza mais pura, sensações. O raciocínio é uma faca de duas pontas. Precisamos dele, mas se o utilizamos demais, estragamosContinuar lendo “Eremita”
Tempo – Grandioso Mestre
Não há uma linha que define o fim de nada. Há tempo de transformação que define o rumo de tudo. A cada momento nós escolhemos, e nem damos conta. Não precisamos tomar sempre grandes decisões. Cada minuto é decisivo. E se achamos que não estamos a decidir nada porque não estamos a agir, o tempoContinuar lendo “Tempo – Grandioso Mestre”